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Os 60 anos da rádio Paulo Freire – EP1 – Recife no Centro do Mundo

Os 60 anos da rádio Paulo Freire – EP1 – Recife no Centro do Mundo

EPISÓDIO 1 – Recife no centro do mundo

No primeiro episódio da série “Os 60 anos da rádio Paulo Freire”, conhecemos o contexto do Recife dos anos 1950/1960. Época em que um grupo de alunos e ex-alunos da Faculdade de Direito e de outras Faculdades do Recife movimenta a cidade culturalmente e intelectualmente. Nesta época surge o Gráfico Amador e o Teatro Popular do Nordeste (TPN), por exemplo. Apesar da grande movimentação intelectual, o Recife e o Nordeste do Brasil tinham um número altíssimo de analfabetos. É nesta época que Paulo Freire começa seu trabalho e pesquisas sobre alfabetização de jovens e adultos e que surge o Movimento de Cultura Popular, que tinha como referência as experiências de universidades populares na Europa. Este contexto e os seus personagens serão importantes para entender o surgimento da rádio Universidade do Recife em 1962/63.

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As emissoras da UFPE – Universitária FM 99,9 e Rádio Paulo Freire 820 AM – estão com programação especial durante esta semana no horário das 11 às 12 horas, apresentando a série “Os 60 anos da Rádio Paulo Freire”, no dial e por streaming. Em cinco episódios, veiculados de hoje (02/10) a sexta (06/10), a série conta a história de 60 anos da Rádio Paulo Freire, celebrados este ano, destacando o importante papel político que a emissora teve em Pernambuco como parte do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, atual UFPE, dirigido pelo educador Paulo Freire. 

A Rádio Universidade, que já foi chamada de Universitária AM e agora tem o nome do seu criador. Produzida pela equipe da Rádio Freire, com execução de Catarina Apolonio, servidora da emissora e mestranda na Universidad de la Republica Uruguay, a série radiofônica traz desde depoimentos de nomes que colaboraram com a programação da antiga Rádio Universidade, como Hugo Martins, Maria de Jesus Baccarelli e Marcius Cortez, a entrevistas com historiadores, como Dimas Veras e Flávio Weinstein, além de especialistas no pensamento freireano,  como Eliete Santiago.

 

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