Como lucra a indústria da desinformação?
No contexto de uma pandemia, fake news são um problema de saúde pública. Por isso, é fundamental compreender como funciona a indústria de desinformação no Brasil. Uma questão importante é: de onde vem o dinheiro que financia esses atores maliciosos? Como lucram os produtores e disseminadores de boatos e teorias conspiratórias? Este podcast escutou especialistas de instituições como UFPE, UPE, UFF, UFMG, Unip e USP para responder a essa e outras questões. A apresentação é da professora Cecília Almeida.
Neste episódio:
– O professor Viktor Chagas (UFF) fala sobre o funcionamento das milícias digitais;
– O jornalista Renato Mota, colaborador do site Olhar Digital, explica como sites de fake news ganham dinheiro com publicidade;
– O jornalista Ivo Henrique Dantas (PPGCOM-UFPE) comenta a chegada do movimento Sleeping Giants ao Brasil;
– O médico e advogado sanitarista Daniel Dourado (USP) explica por que não podemos confiar no surgimento de tratamentos para relaxar as medidas de distanciamento social;
– A professora Mariana Guenther (UPE) analisa o protocolo do Ministério da Saúde que amplia o uso da cloroquina para pacientes leves e moderados da COVID-19;
– A professora Yvana Fechine (PPGCOM-UFPE) destaca o uso de sofismas pelo Presidente Jair Bolsonaro, desviando a questão num momento de crise e desinformando a população;
– A professora Maria Eduarda da Mota Rocha (UFPE) analisa como opiniões pessoais são construídas e por que muitas elas resistem a fatos e evidências científicas;
– O professor e semioticista Paolo Demuru (PPGCOM-Unip) desmascara a estratégia de utilizar a passionalidade para comover a audiência.
Também citados neste programa:
– Relatório do Global Disinformation Index (em inglês)
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