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Chuvas em Pernambuco são mais um alerta para extremos climáticos

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Em maio deste ano, Pernambuco se juntou aos estados brasileiros vítimas dos extremos climáticos que tendem a se tornar cada vez mais frequentes caso o mundo não consiga limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C até o fim do século, como alertam os cientistas.

Na capital de Pernambuco, o acúmulo de água já é o maior registrado nos últimos 50 anos, segundo a prefeitura do Recife e vitimou, até o momento de publicação desta matéria (30/05/2022), 91 pessoas, além de 26 desaparecidos. Cerca de 5 mil pessoas estão desabrigadas.

Em entrevista à agência epbr, Moacyr Araújo, coordenador da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), explica que houve uma coincidência de dois fenômenos climáticos que ocorreram de forma intensa.

Um desses fenômenos é chamado de ‘piscina quente’ – causado pela alta temperatura em uma região do oceano, sempre superior a 27ºC – que está mais quente que o normal.

Adicione-se a essa equação falhas no planejamento urbano e destruição de mangues, e a conta do desastre está fechada.

“Recife foi e continua sendo uma cidade ocupada irregularmente. Quando se aterra uma área de rios, manguezais ou espaços de vegetação para construir prédios ou casas, por exemplo, acontece o que nós estamos vendo porque a água vai procurar espaço para passar”, comenta o gestor ambiental Herbert de Souza Andrade. “O que vai causar a enchente é que, a partir de um aterro, se perde a capacidade de drenar a água e essa água vai transbordar e invadir a cidade. É essa falta de planejamento urbano que causa tudo isso”, completa.

Leia reportagem na íntegra na agência epbr.

Fonte: Agência epbr.

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