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A automedicação é um hábito comum entre os brasileiros e em tempos de pandemia esse hábito está aumentando. O consumo de medicamentos para combater a Covid-19 sem qualquer comprovação científica de eficácia vem sendo alimentado pela desinformação e traz uma série de riscos à saúde da população. O Saúde é o Tema – Especial Coronavírus entrevista sobre Os perigos da automedicação a médica de Família e Comunidade, mestra em Saúde Coletiva, professora do curso de medicina do NCV-UFPE, preceptora da Residência de Medicina de Familia e Comunidade da SESAU-Recife e presidenta da Associação Pernambucana de Medicina de Família e Comunidade, Rafaela Pacheco (@rafaruivas) e o médico infectologista, pesquisador e professor da Faculdade de Ciências Médicas e do Programa de Pós Graduação e, Ciências da Saúde da UPE, Demócrito Miranda. No segundo episódio da radionovela O Auto da Compadecida em Tempos de Pandemia, Taperoá está alvoroçada por causa da água benta vendida por Chicó e João Grilo. Mas será que ela é poderosa contra o Capitão Covid?
No mundo todo, cientistas estão estudando possíveis vacinas ou remédios para combater o novo coronavírus. Essa busca por um tratamento passa por algumas etapas para que se crie um método seguro para combater a doença. Enquanto um tratamento seguro contra o novo coronavírus ainda não está disponível, é importante se proteger da maneira correta sem cair em notícias falsas de curas milagrosas, como fala o médico infectologista, pesquisador e professor da UPE, Demócrito Miranda.
A automedicação é um mau hábito do povo brasileiro. Uma pesquisa do Datafolha apontou que setenta e sete por cento da população se automedica sem se preocupar com os efeitos colaterais. Com a pandemia do coronavírus isso não mudou, muitas pessoas têm tomado medicamentos sem recomendação médica, o que pode piorar um quadro clínico já …