Existem direitos humanos no Brasil?
Hoje (10/12) é comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos e no Brasil. Nos últimos anos, convivemos com um governo que ataca e tenta acabar com os direitos aprovados e conquistados pelas diversas comunidades que compõem o nosso país.
Abaixo, listamos três vezes em que o governo Bolsonaro passou por cima dos direitos humanos no Brasil.
1 – Fim do Conade e das cotas para pessoas com deficiência.
Em seu discurso de posse à presidência, Jair Bolsonaro convidou sua esposa, Michelle Bolsonaro, para fazer um discurso em Libras que comoveu uma parcela da população.
Quatro meses depois, ele assinou os documentos que acabavam com os conselhos sociais que integravam a PSPS (Política Nacional de Participação Social). Mais à frente, em dezembro, acabou com as cotas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
2 – Censura a campanhas que promovem a diversidade sexual e racial.
Sempre atento aos problemas da nação, o Presidente Jair Bolsonaro não perde tempo para proibir propagandas que veiculam e pregam a diversidade de gênero, sexual e racial.
Em 2019, uma campanha do Banco do Brasil foi vetada pelo Presidente por apresentar atores e atrizes negros, tatuados, LGBTs e outros, o que resultou na suspensão da campanha e demissão do diretor de marketing do Banco do Brasil.
3 – Administração da crise de saúde no Brasil.
Sendo um dos alvos da grande investigação da CPI da Covid, o governo Bolsonaro foi responsável não somente pela escassez de cilindros de oxigênio na crise dos hospitais em Manaus, no início de 2021, como também dificultou a compra e acesso da população com relação a vacina da covid-19. Em meio a pandemia da covid-19.
Esses foram alguns pontos que o atual Governo passou por cima das leis e direitos conquistados e aprovados pela população. Direitos trabalhistas, acesso à saúde, emprego, segurança e muitos outros são retirados da população pouco a pouco.
A mudança precisa acontecer e apenas a população pode fazer isso.
Mantenham-se informados!
O Lente FDC é redigido por Vinícius Mendes dos Santos, aluno do curso de jornalismo da UFPE
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