03/10 Quinta- feira Local: Auditório da Aliança Francesa – Rua Amaro Bezerra 466, Derby
18:30h- 19h – Abertura do FIFER
19h- 21h – Mostra competitiva
VOLTANDO DO SERINGAL: como e para onde? Duração: 37’ Diretores: Emilson Ferreira de Souza País: Brasil Ano: 2019
Sinopse:
A pesquisa se voltou para sete famílias que passaram pela experiência da desterritorialização na fronteira amazônica boliviana, para uma reterritorialização em projetos do INCRA, cidades e colônia no Acre. Foram verificados, nesse grupo, perdas, adaptações, esforços, resistências para atender a novas exigências de ordem material e simbólica.
Duração: 20 Diretores: Rita Carelli País: Brasil Ano: 2019
Sinopse:
Copa do Mundo, roça, ritual. Em meio a um dia intenso – e comum – na aldeia do povo indígena Enawenê-Nawê, no Mato Grosso, Kularenê nos conta como, ao saírem de dentro da mesma pedra, índios e brancos tomaram rumos distintos: os primeiros guiados por Wadari, seu ancestral, e os outros por Lareokotô, avô dos brancos e pai da tecnologia.
Duração: 36 Diretores: Mari Corrêa País: Brasil Ano: 2018
Sinopse:
De suas roças, casas e quintais, as mulheres indígenas da Amazônia nos envolvem em seu vasto universo de conhecimentos ao mesmo tempo em que observam os impactos das mudanças climáticas nos seus modos de vida.
Em Bora – Além das Margens Amazônicas Duração: 8 Diretores: Leonardo Carrato País: Brasil Ano: 2018
Sinopse:
O conhecimento e as histórias milenares, que são os principais poderes xamânicos, são transmitidos através de geração após geração de indígenas Bora. Com o mundo completamente globalizado, Aladino é agora um exilado em sua própria terra. Enquanto sua cultura está desaparecendo, o elemento de cura mais importante para os Boras, a planta da coca, é onde ele encontra força para continuar vivendo como um verdadeiro xamã. O projeto de 4 anos é uma história multimídia sobre um homem que se opõe à dizimação de uma cultura milenar. A abordagem é como se estivéssemos em sua mente, sentindo as mudanças psicológicas nessa jornada metafórica sobre a espiritualidade da Amazônia e uma batalha de um xamã não para ser como todo o resto do mundo.
Duração: 15 Diretores: Elvis Ferreira de Sá País: Brasil Ano: 2018
“Inseridos nas porta do semi-árido pernambucano. Os Fulni-ô aprenderam a conviver com as limitações impostas pelo clima, o que não os impediu de praticar suas artes milenares passadas de pai para filho. Este filme irá narrar algumas dessas tradições dcde extração de riquezas da Terra Seca”.
Duração: 7 Diretores: Camilla Morelli, Sophie Marsh País: Reino Unido/Peru Ano:2018
Sinopse:
Amazonimations é um projeto de pesquisa colaborativa que reúne antropólogos, animadores, artistas e indígenas que vivem na floresta amazônica. O filme é uma animação inteiramente roteirizada, narrada e ilustrada por diferentes gerações de amazonenses, e através dos quais eles contarão suas histórias para o mundo inteiro.
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04/10 Sexta-feira
16h-18h – Mostra competitiva
Duração: 28 Diretores: Ana Lucia Ferraz País: Brasil Ano: 2018
Sinopse:
Nosso Território acompanha a vida e a luta do cacique Elpídio Pires, da aldeia Retomada Potrero Guassu, no Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai. Ele nos apresenta sua vida e cultura, e seu ponto de vista sobre a questão da terra.
Duração: 17 Diretores: Ana Elena Tejera País: Panamá Ano: 2018
Sinopse:
La Mola de Lucía é um documentário em curta-metragem que captura a beleza do olhar das mulheres em direção ao mundo, materializado por sua arte em tecido. Essa maneira de ver o mundo, fundamentalmente estética, é forjada entre percepção e imaginação. La Mola de Lucía apresenta as molas Guna como “confessoras de sonhos”, isto é, suportes materiais que tornam visíveis os pensamentos e a imaginação. É através do sonho que as mulheres Guna descobrem ou completam novos padrões de desenho. La Mola de Lucía é um documentário de fotografia poética. Realizado em parceria com profissionais de origem Guna e inteiramente em idioma local (dulegaya), o filme resulta de uma verdadeira parceria com a comunidade local, movimentando a atividade audiovisual em Gunayala e conferindo ao cinema um sentido político importante de valorização das técnicas e saberes tradicionais…”
Dos Antigos aos Filhos do Amanhã Duração: 30 Diretores: Leonardo A. Gelio País: Brasil Ano: 2018
Sinopse:
O documentário explora a luta pela manutenção da cultura caiçara através da construção da sua canoa tradicional, retratando a passagem desse conhecimento às gerações futuras da comunidade caiçara de Trindade, RJ. A canoa é um traço fundamental do modo de vida das comunidades tradicionais do litoral e faz parte dos bens que recentemente conferiram à região o título de patrimônio cultural e natural da humanidade pela UNESCO. Através do Seu Vitor, o mais respeitado mestre-canoeiro da região, resgatamos a importância histórica e cultural de construção da canoa como símbolo de resistência. A vila caiçara de Trindade é uma das últimas a resistir à especulação imobiliária desde a construção da rodovia Rio-Santos, e seguem sofrendo com as imposições governamentais que dificultam a construção de novas canoas.
Duração: 42’ Diretores: Ethiraj Gabriel Dattatreyan País: Reino unido Ano: 2019
Sinopse:
Cry Out Loud é um filme produzido em colaboração que explora os desafios que os cidadãos africanos enfrentam enquanto vivem em Khirki Extension, Delhi, Índia. O filme, um projeto concebido pelo antropólogo Ethiraj Gabriel Dattatreyan, coloca câmeras nas mãos de uma equipe de jovens da Somália que vivem na extensão Khirki. Juntos, Dattatreyan e sua equipe narram as histórias da vida cotidiana de estudantes, empreendedores e refugiados camaroneses, nigerianos, ugandenses, marfinenses e somalis que colocam em perspectiva as violentas erupções que ocorrem durante as filmagens que visam os africanos como estranhos indesejáveis e que desde então catapultaram Khirki Extension e Delhi para os holofotes da mídia.
19.00hs – 21.00hs – Sessão especial do FIFER
Exibição filmes com direitorxs
O Grande Clube (2016) – Joelton Ivson, duração: 8 minutos Câmara Escura (2012) – Marcelo Pedroso, duração: 25 minutos Câmara de Espelhos (2016) – Dea Ferraz, duração: 76 minutos
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05/10 Sábado
16h-18h – Mostra competitiva
El hombre que siem pre hizo su parte. Duração: 94’ País: Equador
Sinopse:
Dr. Rota, um empresário de 78 anos, cientista e escritor, está cheio de conflitos, ilusões de fama e conspiração. Ele lida com os obstáculos de tentar publicar seu livro e se cercar de pessoas, buscando seu reconhecimento. Depois de ter perdido o contato com o mundo, ele deseja exibir seu legado e lutar contra a solidão. Esse retrato fala das contradições e lutas que encontramos na vida e nos aproxima de um homem que sempre fez sua parte.
Duração: 17’ Diretores: Calvin Da Cas Furtado País: Brasil Ano: 2019
Sinopse:
Entre reflexões e performances, filosofias de vida propõem paralelos lúdicos com elementos da natureza. Um filme que percorre o suicídio, a sexualidade, a liberdade, a loucura e o equilíbrio a partir de narrativas de pessoas que viveram nas ruas. A trajetória de uma missão. Um retrato de quatro integrantes do Movimento Nacional da População de Rua.
Duração: 14 Diretores: Caterina Sartori País: Itália Ano:2019
Sinopse:
Por centenas de anos, o calcário extraído do Monte Calisio foi usado para a construção da cidade: o que resta hoje do árduo trabalho dos pedreiros? O filme busca os vestígios deixados pelos cinzéis e pela luz, e pergunta: quem tem melhor memória, pedras ou humanos? Estátuas ou fotografias?
19-21h – Mostra competitiva
Duração: 97’ Diretores: Jérémy Gravayat País: França Ano: 2019
No Sena-Saint-Denis, há anos, as famílias romenas procuram lugares onde possam viver. Do Grands Ensemble à Grand Paris, suas trajetórias contam uma história comum, a solidariedade dos residentes que recusam a marginalidade.
Duração: 26 Diretores: Érica Quinaglia Silva País: Brasil Ano: 2018
Sinopse:
A medida de segurança é uma sanção penal aplicada a pessoas que têm transtornos mentais e que tiveram um conflito com a lei. Trata-se de uma absolvição imprópria, que não deveria visar à punição, mas sim ao tratamento. Na prática, milhares de pessoas no Brasil são confinadas em estabelecimentos de custódia e tratamento psiquiátrico, vulgarmente conhecidos como manicômios judiciários.
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06/10 Domingo
16h-19h30 – Mostra competitiva
Duração: 68′ Diretores: Equipe CRIA: Amaya Sumpsi, Carlos Lima, Catarina Alves Costa, Joana Lucas, Raquel Carvalheira e Teresa Magalhães. País: Portugal Ano: 2019
Sinopse:
Filme coletivo, revela o ambiente do mês do Ramadão em vários momentos, desde o seu começo, cheio de entusiasmo e frenesim ao cansaço dos últimos dias. Num contexto onde o jejum não é uma prática comum nem maioritária, este documentário segue as personagens pelas suas ruas, pelas suas paisagens e pelos seus mundos. Resulta de um processo criativo partilhado e coloca em pano de fundo uma Lisboa próxima e reconhecível, num movimento de aproximação humana do cinema.
Duração: 12 Diretores: David Damasceno País: Brasil Ano: 2017
Sinopse:
Irmãos da Cruz entrelaça o diálogo entre o passado e o presente, por meio das vozes dos decuriões Joaquim Mulato e Antônio de Amélia, da Ordem de Penitentes Irmãos da Cruz de Barbalha/Ceará. Fenômeno do catolicismo popular de origem secular que resiste aos anos e luta pela sobrevivência no vale do Cariri cearense.
Duração: 14 Diretores: Samuel Tettner País: Espanha Ano:2018
Sinopse:
O que é sufismo? Como entendê-lo melhor? Neste documentário, o autor inicia uma busca para entender o sufismo, que se estende por cinco anos e culmina com uma viagem espiritual de 2000 quilômetros pela Espanha. Por meio dessa experiência, ele descobre que o sufismo e as religiões em geral são mais bem pensados não como crenças abstratas que pessoas diferentes têm, mas como maneiras diferentes de habitar o corpo humano, relacionar-se com o ambiente e realizar a experiência corporal da vida cotidiana. No caso do sufismo, isso é exemplificado pelo hábito do zikr, que é o ritual diário sufi mais importante, e envolve a repetição dos 99 nomes de Deus e de seus atributos, em um esforço para lembrar continuamente e constantemente de Deus.
Duração: 25’ Diretores: Laura Lins e Tila Chitunda País: Brasil Ano: 2017
Sinopse:
Em 1975, a declaração da independência de Angola iniciou uma longa Guerra Civil que matou e expulsou vários angolanos de suas terras. 40 anos depois, Alice, a única filha brasileira de uma família angolana que encontrou refúgio no Brasil, decide ir pela primeira vez à Angola , atrás das histórias que motivaram seus pais a lhe batizarem com esse nome.
Duração: 55 Diretores: Catarina Alves Costa País: Portugal/Moçambique Ano: 2019
Sinopse:
Uma viagem da realizadora a Moçambique, levando com ela os filmes e as fotografias de Margot Dias, uma etnóloga que filmou entre 1958 e 1961 no Norte do país, entre os Makonde, mestres de arte e escultura africana. O filme vai ao encontro dos Makonde de hoje, urbanos, devolvendo-lhes estas imagens e a sua própria História e revelando um país com tradições enraizadas. Um encontro com o passado, a memória e a cultura que vai desvendando aos poucos sentimentos acerca do poder das imagens e dos sons do nosso passado comum.
Duração: 25’ Diretores: Pavel Borecký País: Suiça/Argélia Ano: 2018
Sinopse:
O filme situa o espectador em um espaço improvisado de um mercado de animais na Argélia. À deriva entre alimentação e espera, sintoniza-se com os corpos de cabras e camelos, os companheiros mais antigos dos homens árabes. À medida que avançamos no deserto, o local se transforma em uma zona de sacrifício e revela seus obscuros segredos geopolíticos. O filme de etnografia sensorial o convidará a questionar a banalidade de deslocamento, confinamento e exploração em um território fora de vista.
20h – Encerramento:
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