Algumas pessoas podem pensar que a floresta é um lugar distante e desconectado do cotidiano urbano. Mas na floresta amazônica residem milhões de pessoas em cidades e assentamentos de enorme variedade. No Brasil, o desmatamento quebra recordes. Se continuarmos destruindo a floresta, podemos aguardar consequências tenebrosas — e não só para a região, mas para o planeta. Durante as últimas décadas, a intervenção humana tem cada vez mais perturbado o equilíbrio ecológico das florestas. As mudanças climáticas levaram a um aumento de 1.5 graus Celsius na bacia amazônica, e as secas se tornaram mais frequentes e extremas.
Florestas tropicais aumentam a evapotranspiração e esfriam superfícies. O desmatamento pode causar um aumento de 2 a 3 graus Celsius. Também diminui as chuvas, porque árvores reciclam a humidade na atmosfera. Como consequência, a Amazônia pode não estar distante de um ponto de inflexão onde grande parte da floresta se converterá em savanas tropicais.
Como podemos cultivar práticas sustentáveis que nos permitam evitar o ponto de inflexão da savanização da Amazônia?
Premiado como Melhor Documentário da produção na categoria Prêmio Especial do Júri, do Europe Film Festival UK (EFFUK), o filme “Amazônia 4.0: The reset begins” narrado por Carlos Nobre (pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da USP) mostra que que a Amazônia está muito perto do ponto de inflexão do desaparecimento, mas também mostra que existem soluções e que precisamos buscar um futuro sustentável para a Amazônia.
Fonte: The NY Times; GRAPE ESG.
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