Mostra Sons e Etnografias nas Cidades

Novas da infestação (2020 – 20 min – Cor) 

Direção: Oscar Malta e Fernando José Pereira

Sinopse: Um filme que só existe porque a tecnologia da instantaneidade da comunicação o permitiu. Partindo de um elemento de comunicação: um mail que foi enviado e que se corporiza como sendo a voz do próprio filme. Uma a conversa tem a qualidade de poder ser “desanestésica” e para esta condição, que é activa por inerência, não existem “dead links” que se possam opor. Implicadamente evitar a obstrução da memória e da história. Dead Links? No, thanks… (Baseado em FJP)

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Rampa (2019 – 24 min – Cor)

Direção: Roger Davill

Sinopse: Este filme conta a história do fechamento do aterro Sanitário Jardim Gramacho, localizado no Município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro- Brasil, sob a perspectiva dos moradores e das pessoas que passaram os últimos 20 anos sobrevivendo da “RAMPA”, nome dado por eles ao Lixão.

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Padroeiros Oficiais do Brasil (2019 – 72 min – Cor)

Direção: Emilio Gallo

Sinopse: Partindo do fato do Brasil ser um país de tamanho continental e sua ligação com o catolicismo, ter iniciado com a chegada dos portugueses em 1500, o Documentário Padroeiros Oficiais do Brasil desbravará a história para compreender como o país tornou-se o maior país católico do mundo. Mas se perguntarmos a esse povo de fé sobre o outro padroeiro oficial do Brasil, curiosamente, a maioria dirá que desconhece que temos um primeiro padroeiro oficial desde 1826, São João Pedro de Alcântara, santo de grande devoção da Família Real Portuguesa, sendo inclusive a inspiração para os nomes de Dom Pedro I e Dom Pedro II.

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Teatros no Brasil Teatros Amazonas – O Filho Ouro da Floresta (2019 – 72 min – Cor)

Direção: Emilio Hucs Gallo

Sinopse: O Teatro Amazonas representa o sonho e a prosperidade da capital que já foi uma das mais rentáveis e importantes do país. No período do ciclo da borracha Manaus ganhou fama internacional e a ambição do homem sobre a floresta determinou um modo civilizado de agir e pensar, de modo que a cidade simples e pacata se transformou pouco a pouco na representatividade europeia em plena Amazônia. Quais aspectos desse período ainda estão vivos em Manaus e como o Teatro se comportou com as mudanças de tempo?

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A vontade do pescador ninguém manda (2020 – 10 min – P&B)

Direção: Oscar Malta

Sinopse: A relação homem e natureza na linha de fronteira, a praia, lugar de chegada e partida. Paisagem e trabalho sem fundem em um profundo sentimento de liberdade. As “colônias” de pesca como potentes territórios Decoloniais. Pode o Mar ser um território anárquico? Um lugar do real imaginado… “…Dizia que o mar era uma terra sem donos… e que o pescador é senhor do seu tempo.

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O som ao lado (2019, 4.20)

Direção: Ferdinando Armenta, Jeíza C. Saraiva e Polly Cavalcanti

Sinopse: Desde metade do século passado, a comunidade do Arruado do Engenho Velho foi sitiada pelo campus da Universidade Federal de Pernambuco em Recife. Não por essa razão a comunidade ganhou os mesmos serviços básicos que a universidade. Como parte desta saga, com a construção de um laboratório de tecnologia em petróleo e outros combustíveis, a comunidade lida com o som perene dos esfriadores de escala industrial daquele prédio. O filme tenta construir um ponto de vista sobre a coexistência entre o som (e o prédio) e a comunidade.

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Emaranhados de coisas: os caminhos da água (2019, 4.41)

Direção: Luís Paulo Santana e Taynah Soares

Sinopse: O documentário acompanha a experiência de conviver com uma infraestrutura de saneamento básico que se torna visível a partir do seu não funcionamento no conjunto habitacional da Palha do Arroz (Recife, Brasil). Através de uma etnoficção, mostra-se o caminho alternativo, fora da infraestrutura convencional, feito pela água para chegar até a casa dos moradores e para que seja utilizada.

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Transitus (2019, 3.21)

Direção: Ivan Pojomovsky, Lizet Rivera González, Roberto Barreto Marques e Silva Junior.

Sinopse: Assim, a cidade surge como um motivo perpétuo de intensidade e uma tentativa de integrar as infinitas construções da modernidade, produto da soma da ambição e do desejo inesgotável dos homens que a habitam, cheios de espaços estáveis, isolados e ainda interconectados com os habitantes que não estão mais presentes. Este trabalho pretende exemplificar através de um cemitério a intensidade com a qual estamos acostumados a viver até a morte e depois.

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Boi cachorra (2019, 2,30)

Direção: Ilana Magalhães, Erick Sousa e Sandra Hortêncio

Sinopse: O experimento visual busca evidenciar a festa do boi cachorro, que ocorre anualmente na comunidade Sitio dos Pimentas, na cidade de Recife. A festa é organizada por estudantes da Universidade Federal de Pernambuco, que moram na comunidade juntamente com os moradores. O evento se inicia no largo do cajá, que funciona como ponto de encontro dos moradores.

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