Mostra Mulheres Indígenas Realizadoras

 

PARENTE- A Esperança do Mundo (2021 – 52 min – Cor)

Direção: Graciela Guarani

Sinopse: Em tempos nebulosos, sombrios e de muita incerteza em que vivemos, com a sombra de uma pandemia que arrasa com o planeta, PARENTE – A esperança do mundo vem no sentido de resiliência, reflexão e trazer à tona a potência da palavra resistência em toda sua magnitude refletida na força das artes originarias, linguagens, formas e pensamentos das culturas milenares originarias, subvertendo o processo de retaliação com a sabedoria e empoderamento de povos que sempre estiveram e estão para defender todas as manifestações de vida presente nesta terra-humanidade.

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KUNHAGUE- Universo de um novo mundo (2020 – 20 min – Cor)

Direção: Graciela Guarani

Sinopse: Nos tempos pandêmicos, várias reflexões são conectadas e despertas, desde o modo de refletir até a maneira como se vive e deseja. Neste sentido KUNHANGUE, vem como um instalo e acionamento de outras formas de sentir este estado, o modo transcendente das mulheres indígenas Guarani de SP, que subverte e dinamiza vários atravessamentos para o fortalecimento de suas existências como originarias. Sabedoria Milenar Guarani que acessa um universo de um novo mundo.

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Ayani por Ayani (2010 – 19 min – Cor)

Direção: Ayani Hunikuin

Sinopse: Ayani, filha de Dani e Agostinho Ika Muru, filma um dia na vida de sua avó Ayani.

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Os espíritos só entendem o nosso idioma /
The spirits just understand our language (2019 – 5 min – Cor)

Direção: Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi

Sinopse: Apenas seis anciões da população Manoki na Amazônia brasileira ainda falam o idioma indígena, um risco iminente de perderem o meio pelo qual se comunicam com seus espíritos. Apesar de esse ser um assunto difícil, os mais jovens decidem narrar em imagens e palavras a sua versão dessa longa história de relações com os não indígenas, falando sobre as suas dores, desafios e desejos. Apesar de todas as dificuldades do contexto atual, a luta e a esperança ecoam em várias dimensões do curta-metragem, indicando que “a língua manoki viverá!”

Only six elders of the Manoki population in the Brazilian Amazon still speak their indigenous language, an imminent risk of losing the means by which they communicate with their spirits. Although this is a difficult topic, young people decide to tell in images and words their version of this long history of relations with non-indigenous people, talking about their pains, challenges, and desires. Despite all the difficulties of the current context, struggle and hope echo in various dimensions of the short film, indicating that “the Manoki language will survive!”

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Nakua pewerewerekae jawabelia / Hasta el fin del mundo /
Até o fim do mundo (2019 – 16 min – Cor)

Direção: Margarita Rodriguez Weweli-Lukana e Juma Gitirana Tapuya Marruá

Sinopse: Vídeo experimental, realizado inteiramente com câmera de celular, parte do projeto UNID@S CONTRA A COLONIZAÇÃO: MUITOS OLHOS, UM SÓ CORAÇÃO, tentativa ritual de sanação das dores coloniais, dessas feridas abertas que nos doem a todos, human@s e não-human@s, naturezas de Abya Yala.

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Levanta e luta (2021 – 10 min – Cor)

Direção: Naine Terena De Jesus

Sinopse: É um roteiro produzido por Naine Terena sobre a luta contra a PEC 215, na perspectiva da atuação dos encantados. As imagens foram cedidas por pessoas que estiveram entre 15 e 17 de dezembro de 2014 em Brasília (inclusive a própria Naine), trazendo assim pontos de vistas sobre os fatos. A edição do vídeo foi possível através do prêmio Mestre das Culturas – Marília Beatriz – Lei Aldir Blanc, da Secretaria de Estado de Cultura, esporte e lazer de Mato Grosso, onde Naine foi agraciada enquanto mestre, pelo projeto “Da máquina de roubar almas, à máquina de registrar memórias”, uma longa trajetória de ativismo para democratização das mídias, produção de contrainformação. e registro de memórias.

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Kaapora – O chamado das matas (2020 – 20 min)

Direção: Olinda Muniz Silva Wanderley

Sinopse: Uma narrativa da ligação dos Povos Indígenas com a Terra e sua Espiritualidade, do ponto de vista da indígena Olinda, que desenvolve projeto de recuperação ambiental nas terras de seu povo. Tendo a cosmovisão indígena como lente, a Kaapora e outros personagens espirituais são a linha central da narrativa e argumento do filme.

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Equilíbrio (2020 – 12 min – Cor)

Direção: Olinda Muniz Wanderley

Sinopse: Curta metragem retratando a condição humana no planeta Terra. O discurso da Kaapora, uma entidade espiritual indígena, norteia a discussão crítica da relação destrutiva de nossa civilização com o único planeta conhecido que tem suporte para a vida, e do qual nós mesmos dependemos para continuar nossa existência enquanto espécie.

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A Força da Mulher Pataxó da Aldeia Mãe (2019 – 72 min – Cor)

Direção: Vanuzia Bonfim e Caamini Braz

Sinopse: O filme A força da Mulher Pataxó Nuhãtê Jokana Pataxí Imamakã, se passa no território Barra velha, onde mostra um pouco da realidade da mulher pataxó, mostrando suas lutas diárias, territorial, social e política, mostra a luta pela garantia dos direitos garantidos na constituição de 1988, do usufruto do território ancestral, que está diariamente sendo negados, mostra um pouco da luta antiga e a luta diária, vocês vão conhecer a aldeia pataxó barra velha através das guerreiras protagonista desse filme.

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Mensagens da Terra (2019 – 14 min)

Direção: Maria Pankararu e Sebastián Gerlic

Sinopse: É um vídeo documentário com o protagonismo de 5 indígenas de 4 etnias. O filme está cheio das culturas indígenas, suas sabedorias e conhecimentos. Os indígenas aceitaram fazer o filme como forma de promover o diálogo intercultural, o cruzamento de saberes, a partilha de experiências, de visões, e assim avançar alquimicamente no sentido da NOVA HUMANIDADE que nasce na NOVA TERRA.

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Cipó Tupi (2021 – 18 min – Cor)

Direção: Léo Mendez e Célia Tupinambá

Sinopse: Um casal de lideranças anciãs Tupinambá vai à mata em busca de cipós para fazerem alguns de seus artefatos ancestrais. Suas histórias e ensinamentos nos falam da terra, da luta para preservação das riquezas da mata e da cultura dos artefatos ligados ao cipó. No meio das histórias e casos, a língua Tupi aparece como mais um artefato. Ensinar a tecer com cipó para deixar no concreto dos objetos histórias e o legado do cuidado e da luta cotidiana que nunca deixa de sorrir, o que tupinambá faz tão bem. Da vassoura que limpa a casa, as lições para se varrer o mundo.

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Thakhi (2020 – 35 min – Cor)

Direção: Natali Condori Mamani

Sinopse: Em Aymara Thakhi significa “caminho”. É esse caminho o que a Natali faz do Brasil à Bolivia, do presente ao passado. Entre a saída de uma larga viagem à um final que dá início a outros rumos. Às vezes na essência andina, as lições mais importantes estão onde habitam as dualidades, nos desvios no decorrer do caminho. Um redescobrir sua existência ancestral.

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Tecendo nossos caminhos (2020 – 5 min)

Direção: Cledson Kanunx, Jackson Xinunxi e Tipuici Manoki

Sinopse: Apenas seis anciões da população Manoki na Amazônia brasileira ainda falam o idioma indígena, um risco iminente de perderem essa importante dimensão de seus modos de existência. Decididos a retomarem seu idioma com os mais velhos, os mais jovens decidem narrar em imagens e palavras seus desafios e desejos. A partir da analogia com a fragilidade do algodão que vira fio forte para suportar o peso na rede, Tipuici Manoki fala da resistência de seu povo, sua relação com a avó e a esperança de voltarem a falar sua língua nas novas gerações.