Mostra Imagens e narrativas sobre diversidade de gênero

 

As Rendas de Dinho – 2019 – 25 min

Direção: Adriane Canan

Sinopse: No Armazém da Renda, uma voz grave se destaca entre as batidas suaves dos bilros. É Dinho, homem que, ainda rapaz pequeno, nos anos 1960 e 70, desafiou regras daquela vila de pescadores. Os meninos iam para alto-mar e herdavam dos pais a lida com a pesca. Dinho, escondido, aprendia a rendar a tramoia com a prima Nezinha. Precisou sair de seu lugar. Rodou mundo. Hoje de volta, tem o centro de seu mundo na renda. Ele é o Dinho Rendeiro.

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Homens Pink – 2020 – 52 min

Direção: Renato Turnes

Sinopse: Os encontros entre Renato Turnes e nove senhores gays que compartilham com ele suas memórias: Carlos Eduardo Valente, Celso Curi, José Ronaldo, Julio Rosa, Eduardo Fraga, Luis Baron, Tony Alano, Paulinho Gouvêa e Wladimir Soares. Os primeiros desejos, o despertar da sexualidade, o fervo da juventude gay num país sob a ditadura militar, a devastação da epidemia da AIDS, o enfrentamento das perdas e do estigma, a festa como território de resistência. As reflexões sobre a passagem do tempo e o envelhecer do homem gay no Brasil de hoje nas vozes de orgulhosos sobreviventes.

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O corpo que não fecha – 2020 – 74 min

Direção: Mattijs Van de Port

Sinopse: Nossos corpos são semipermeáveis. Em todo o mundo, histórias são contadas sobre heróis que magicamente “fecham” seus corpos para se tornarem invencíveis. Este filme segue uma dessas histórias, contada em Santo Amaro, Bahia (Brasil). Besouro Mangangà era um capoeirista, um herói negro, que fechava o corpo. Nenhuma bala, nenhuma faca ou adaga poderia perfurar sua pele. Os baianos explicam como “fechar o corpo”, o que faz sentido em seu mundo precário e violento e o porquê, no final das contas, esse fechamento nunca será realizado. Logo o cineasta percebe que seu filme não é só sobre o povo baiano. Ele também está lutando contra a porosidade de seu corpo, tentando incessantemente encontrar um equilíbrio entre fechar o mundo do lado de fora e deixar o mundo entrar. O filme está competindo pelo RAI Film Prize e Basil Wright Film Prize