A seguinte imagem se trata do livro sagrado do Islã, o Alcorão. De acordo com a tradição muçulmana, Maomé, aos 40 anos, recebeu a visita do Arcanjo Gabriel e este lhe fez revelações acerca da existência de um único deus, Allah, e que Maomé, assim como Abraão, Moisés e Jesus, era um de seus profetas, tendo como principal missão a divulgação de palavra divina entre os homens. Maomé, dada a suposta condição de iletrado, buscou recitar as revelações que lhe eram feitas e, após a sua morte, esses ensinamentos foram reunidos e compilados no chamado Alcorão, que em árabe significa “recitação”. O Alcorão consiste na manifestação de Deus através das revelações do profeta em que constam os dogmas religiosos, as bases éticas e morais do Islã, servindo como um modelo de conduta de seus fiéis.
O Islã, como podemos ver, partilha de similaridades – a exemplo do monoteísmo e da presença de profetas – e distinções quando comparadas ao Cristianismo e Judaísmo. Conhecer a religião muçulmana, sobretudo o Alcorão – livro em que consta a base dogmática do Islã – se torna uma possibilidade de estabelecer novas conexões entre o ocidente e o oriente, para além das posições antagônicas clássicas produzidas pela historiografia tradicional.

Sugestão de leitura

COSTA, J. P. O estudo de História do Islã e dos muçulmanos na educação básica: Conceitos e Representações. – Universidade de Caixas do Sul, Programa de Pós-Graduação em História, 2016.

 
Alcorão, o livro sagrado do Islã
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