Resumo:
Ao longo de várias gerações as populações de seres vivos (capazes de se reproduzirem) apresentam processo de mudança hereditária. Esse processo se chama evolução. Apesar desta ser o principal objeto de estudo das disciplinas biologia evolutiva e genética de populações, outras disciplinas da biologia (na verdade todas) como epidemiologia, ecologia, genética de conservação, sistemática, antropologia molecular, genética forense tomam decisões fundamentadas em evolução. Sendo a mutação genética a fonte final dessas mudanças (principalmente as mutações germinativas, que afetam a prole do organismo portador e futuros descendentes, em detrimento das mutações somáticas, que afetam apenas o indivíduo que as transportam) o conhecimento da taxa de mutação é indispensável. Inclusive a interação entre as mutações herdadas e pressões ambientais e outras forças evolutivas gera diversidade entre as espécies.
Na genética forense, por exemplo, nos testes de paternidade humana utilizam-se marcadores microssatélites autossômicos que são codominantes, evolutivamente neutros e seguem padrão de herança Mendeliana. A taxa de mutação é obtida tanto para interpretação de perfis genéticos como para definição de critérios de exclusão.
A obtenção da taxa de mutação é exaustiva e vulnerável a erros quando realizada manualmente. Apesar do suporte de ferramentas bioinformática nas análises estatísticas de dados de estudos envolvendo evolução ser bastante comum na comunidade científica, ainda são insuficientes já que não calculam taxa de mutação, inclusive de marcadores genéticos codominantes de seres diploides.
Solução Proposta:
Calcular taxa de mutação de marcadores genéticos codominantes de seres diploides.
Autores:
Abigail Marcelino dos Santos Silva (UFPE), Sérgio de Sá Leitão Paiva Júnior (UAST- UFRPE) e Valdir de Queiroz Balbino (UFPE).
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