Coordenação

Bruno Uchoa Borgongino

Palavras-chave: Tropo racial, monges, comunidade textual, corpo, ensino e extensão em História Medieval.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3760605243792543

Academia.edu: https://ufpe.academia.edu/BrunoUchoaBorgongino

E-mail: bruno.uchoa@ufpe.br

Iniciação Científica

Giovanna Ily Farias Ramalho

Ibn Khaldun é um polímata que nasceu no século XIV na região da atual Tunísia e viveu entre as regiões do Magrebe, Oriente Médio e al-Andaluz. Depois de trabalhar alguns anos da sua vida na política, Ibn Khaldun decide se dedicar à vida de erudito. Começa essa jornada escrevendo um livro que serviria de introdução à história universal do islã: o Muqaddimah.

Em minha pesquisa, me dedico a essa obra tendo como perspectiva a personalidade de Ibn Khaldun enquanto um homem de fé, tentando identificar como o autor vai representar esses paradigmas religiosos com que teve contato durante sua vida e que são perceptíveis no Muqaddimah.

Palavras-chave: Ibn Khaldun; Muqaddimah; Islamismo; Ciências do islã.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7722958933408070

E-mail: giovanna.iframalho@ufpe.com

Maria Luisa do Nascimento Silva

Palavras-chave: judeus etíopes. Judaísmo; Rainha de Sabá; Rei Salomão.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2745624019173465

E-mail: silvio.tavares@ufpe.br

O então projeto de pesquisa tem o objetivo de avaliar a relação entre os etíopes e a formação identitária da comunidade judaica. Será discutido o peso do imaginário destes dois povos envolvidos- Etiópia e Israel- que compreendem como ascendentes dos judeus etíopes o Rei Salomão e a Rainha de Sabá . Some-se a isso, conforme narrativas eclesiásticas escritas e a tradição oral da região, na antiguidade, os etíopes e judeus tiveram relações comerciais, talvez sendo daí a formação de uma comunidade judaica na Etiópia. Será trabalhada, também, a possibilidade de uma identificação na História, da gênesis da formação da comunidade/ou do sentimento de pertencimento supracitada, ser remota ao início da Idade Média.

Mariana Soares Gama de Amorim

A pesquisa analisa, tomando gênero por norte teórico e com base nas metodologias de História Comparada e Análise do Discurso, de que modo a virgindade se torna uma estratégia discursiva da Igreja como forma de ampliação de controle do corpo e da religiosidade feminina, em um contexto de Cristianismo dos primeiros séculos. Objetiva-se evidenciar como havia natureza dual do estado virginal, ligado à carne e espírito; demonstrar como a virgindade se desdobra em regras de conduta espiritual e comportamental, além de analisar as diferenças e similitudes nas abordagens de Tertuliano e de Cipriano. A relevância da pesquisa está indissociavelmente atrelada às atuais demandas investigativas que surgem em torno das problemáticas de gênero, sendo uma possibilidade de fomento aos atuas debates nesse campo.

Palavras-chave: Cipriano de Cartago; Tertuliano; Virgindade feminina; corpo; religiosidade; gênero.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5399695639115711

E-mail: marianaaamorim052@gmail.com

Silvio Romero Tavares Neiva Coelho

Palavras-chave: Eunucos; Agostinho; Clemente de Alexandria; Eusébio de Cesareia; Teoria Queer; Masculinidades

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2745624019173465

Perfil no Academia.edu: https://independent.academia.edu/SilvioRomero15

E-mail: silvio.tavares@ufpe.br

A figura dos eunucos aparece nos textos da Antiguidade Tardia com uma grande variedade de significados. É identificada a presença de uma classificação hierarquizada dos eunucos no terceiro volume do tratado Stromatae de Clemente de Alexandria (150–215 E.C.). A partir deste texto, trabalhamos com a circulação de ideias similares às de Clemente no tratado doutrinário Sancta Virginitate de Agostinho de Hipona (354–430 E.C.) e na obra Historia Ecclesiastica de Eusébio de Cesareia (225–339 E.C.). 

Com base nessas três escritos, a minha pesquisa pretende uma reflexão da forma com a qual os eunucos são referidos  e sobre como as categorias criadas pelos autores se appresetam  Para tanto, faz-se uso da ótica da Teoria Queer e da Teoria das Masculinidades.