Resumo da Obra: Segundo os autores, “é corrente afirmar-se que, antes da chamada Modernidade, não há registro de mulheres na construção do pensamento erudito. Que, se tomarmos como exemplo a Filosofia e a Teologia, as quais foram as duas áreas do conhecimento que mais produziram intelectuais durante a Idade Média, não encontraremos a presença das mulheres intelectuais nesse período. Isso, entretanto, segundo os autores, não é verdade, embora na maioria dos compêndios de filosofia a presença feminina seja praticamente nula. “(…) Se vasculhamos a construção do Pensamento Ocidental veremos que as mulheres sempre estiveram presentes, contribuindo indireta ou diretamente, seja como sujeito passivo ou ativo desta história. E até é possível identificar a presença de algumas delas já nos tempos remotos, na Filosofia Clássica Antiga, por exemplo, passando pela Antiguidade Tardia, pela Patrística (ou Alta Idade Média), pela Escolástica (ou Baixa Idade Média), até alcançarmos o Renascimento”.
Indicações de uso: Os questionários evidenciaram o interesse dos alunos sobre mulheres na Idade Média e sobre a ciência medieval. Nesse livro, é possível encontrar um compilado de pesquisas sobre esses assuntos de forma atualizada e com profissionais brasileiros. Logo, indica-se sua leitura e consulta por professores para a preparação de aulas sobre intelectualidade medieval que reconheçam a contribuição feminina, ou de aulas sobre mulheres na Idade Média que considerem não apenas o que os homens diziam sobre elas.
Referência completa: COSTA, Marcos Roberto Nunces; COSTA, Rafael Ferreira. Mulheres intelectuais na Idade Média: entre a medicina, a história, a poesia, a dramaturgia, a filosofia, a teologia e a mística. Porto Alegre, RS: Fi, 2019. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/mulheres-intelectuais-na-idade-media/