EDITAL DE OCUPAÇÃO DA GALERIA CAPIBARIBE 2023-2024
CALENDÁRIO
06/04 – Lançamento do edital.
31/05 – Último dia de receber inscrições
16/06 – divulgação do resultado no site
até 18/06 – prazo para recurso, que deve ser encaminhado para o email cpac.cac@ufpe.br
30/06 – Reunião online entre CPAC e proponentes selecionades para estabelecer calendário de exposições
SOBRE
GALERIA CAPIBARIBE
A Galeria de Arte Capibaribe está situada no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco. Inaugurada em agosto de 1998, destina-se à organização de projetos culturais de caráter profissional com montagens de mostras e exposições individuais e coletivas de obras de arte e produtos culturais com o objetivo de fazer circular a produção e a formação de público.
Situada na área do CAC, com 112,5 m², a Galeria Capibaribe é um espaço direcionado à arte contemporânea, que promove a produção das artes plásticas e visuais, nos seus diversos segmentos, abrangendo modalidades de: pintura, gravura, desenho, objeto, escultura, instalação, vídeo instalação, performance, poesia visual, projeto sonoro, fotografia, design, além de mostras documentais e/ou biográficas relacionadas à produção cultural e artística de interesse da comunidade. Dimensões A Galeria Capibaribe mede 15,15m x 7,4m x 2,65m (h). Uma das paredes de 15,5m é composta por 7,3m de parede falsa de madeira e os 7,85m restantes são de vidraças gradeadas.
CPAC
A Comissão Permanente de Arte e Cultura do CAC/UFPE foi criada para promover, organizar e gerenciar atividades artísticas e eventos na Galeria Capibaribe, Hall e outros ambientes do CAC. Atualmente é composta pelos/as professores/as, alunes e técnicos Ana Elizabeth Lisboa Nogueira Cavalcanti, André Antônio Barbosa, Artur Duvivier Ortenblad, Denis Alves Feitosa, Fernanda Correa Silveira Galli, Igor de Almeida Silva, Karin Ursula Albuquerque e Silva, Nina Velasco e Cruz, Renata Wilner e Tassio Anselmo da Silva Melo.
PROGRAMAÇÃO DA GALERIA CAPIBARIBE E PAINEL DO CORREDOR
A videoinstalação Cartas de Arapuca traz obras que experienciam o território do Conde, Paraíba, por meio de uma poética que se dá no encontro com o outro e com o espaço estrangeiro, dialogando com o gênero filme-carta e diário de viagem. As criações das imagens são mediadas pelos dispositivos filmicos cujas ações promovem uma abertura ao real com suas forças e formas; abstendo-se dos roteiros ou antecipações das visualidades. Para tanto, os dispositivos propõem gestos de produção de imagens que partem de um controle – regras, brincadeiras, sugestões – e um descontrole – ausência de um objeto final, meta ou percurso fixo – a fim de intensificar processos criativos com o mundo. A exposição fica aberta ao público das 16h às 19h, dos dias 24/04 a 28/04, na Galeria Capibaribe
“TORÓ” é uma de três exposições simultâneas, junto a “Maré”, na Unicap (@unicap.oficial), e “Temporal”, no IAC(@iacbenfica). Todas fazem parte da culminância do projeto de extensão, fluxo contínuo, “Arte e Tecnologia: uma expansão da gravura”, realizado em parceria entre a Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Católica de Pernambuco.
Recebida pela Galeria Capibaribe (@galeriacapibaribe), “TORÓ” aborda a expansão da gravura em uma diversidade de trabalhos individuais. São empregadas tecnologias computacionais, materiais e técnicas alternativas, e/ou tamanhos incomuns. Inspirados pelas intervenções no mural do CAC, que interpela os que passam pelo Centro, a proposta da ocupação traz um pouco dessa experiência para dentro do espaço da galeria. Sua dinâmica processual permite que os caminhos fluam para a galeria enquanto ainda em processo de montagem. Dessa forma, potencializa experiências que uma exposição tradicional não ativaria. Assim as dinâmicas de experimentação e aprendizados que permeiam todo o projeto são ressaltadas e tornadas visíveis. Para a ocupação, estão previstas visitas guiadas, performances e expansão de algumas obras, além de uma celebração especial antes da desmontagem.
Artistas que integram a exposição:
Ana Lisboa;
Abraão Fernandes;
Atomo;
Conceição Guimarães;
Eduardo Romero;
MARIA;
Marina Soares;
Mavi;
Patrícia Burrowes;
Pedro Bezerra;
Flavia Santana;
Gabriel Dionísio;
Jennifer Lima;
joaoj;
LINO;
Rick Silva;
Samuel Guedes;
Saulo Dubourcq;
Thalita Gomes;
Vinícius Medeiros
Coordenação do projeto:
Ana Lisboa (UFPE)
Andrea Maria N. C. Ribeiro (Unicap)
Pró-reitora de extensão e cultura
Maria da Conceição dos Reis
Diretor de Cultura:
Thales Colatino
Diretor do Centro de Artes e Comunicação:
Murilo Artur Araújo da Silveira
Coordenador da Galeria Capibaribe
André Antônio Barbosa
Curadoria:
Coletiva
Equipe Unicap:
Adele M. Borba Brovelli, Anderson Campos Pedrosa Santos, Arthur Apolinário D’Ávila, Gabriel de Luna Cavalcanti, José Almir M.F. Júnior, Matheus Felipe Lima Aroeira, Pedro Pepeu D. de Freitas, Rian Lima Delou
Agradecimentos:
CIFIC
Prof. Pedro Martins Alessio (UFPE)
EU O OUTRO
é uma proposição, uma prática que possa proporcionar a possibilidade de exposição, através de exercícios que ampliem nossa atenção para o real e sua verdade, ou seja, não a verdade sobre o real, mas a verdade que sai do real…
Ao adentrar no ambiente expositivo as pessoas serão convidadas a participar na construção da exposição a partir da ação do desenhar. A princípio, a exposição apresenta-se como algo individual, proposto pelo artista, como um ato de distração; mas na verdade é uma exposição coletiva de maneira comunal e relacional. Agora as pessoas que criam o trabalho, elas correspondem!
As pessoas serão provocadas a produzirem retratos de outras pessoas presentes na exposição e/ou autorretratos. Assinados, datados, fotografados e compartilhados nas redes sociais os desenhos, as pessoas penduram as suas produções nos varais que estarão fixados nas paredes da galeria. Também é proposto desenhar em outro lugar e trazer o desenho para a exposição. No final da temporada, as pessoas são convidadas a levarem os seus desenhos para casa.
O artista acredita que as dinâmicas da vida é um experimento perigoso, poroso e belo, como também se apresenta a proposta da exposição. O perigo, a incerteza, a frustração, a decepção, o acaso… possam ser palavras-chaves para “epistemologias colaborativas”, “epistemologias outras” ou “outras epistemologias” para o “campo expandido da arte”; ou seja, pode acontecer vários desenhos pendurados nas paredes da galeria ou nenhum, ou somente um desenho.
EU O OUTRO, tenta eclodir caminhos entre as pessoas, tenta rachar a armadura da “individualidade coletiva”, desvelar correspondências…
Imagens: Exposição “Recortable” de Nuria Teruel (2013) / Registros: Renata Wilner
A exposição contrário de utopia trata-se de um conjunto de manifestações
artisticas sendo representadas por artistas negros em ações coletivas e políticas em
sentido mais amplo com o ser, estar e fazer mostrando em si uma ação que
propõem uma experiência artistica. O objetivo é refletir acerca do corpo negro e
suas potencialidades expressivas nos espaços de compartilhamento cultural. A
elaboração de uma exposição tem a ver com abrir possibilidades através de
diálogos visuais e caracterização do corpo como principal expressão artística
flertando com os afetos e memórias retratados nos trabalhos artísticos, atuando com
representatividade se potencializando expressivamente em determinados espaços
culturalmente compartilhados sendo veículo de práticas artísticas e máquinas de
guerra..
Imagens: Exposição “Recortable” de Nuria Teruel (2013) / Registros: Renata Wilner