[Metaverso da Saúde] Rompendo o capacitismo

Centro Acadêmico de Vitória - UFPE

[Metaverso da Saúde] Rompendo o capacitismo

[Metaverso da Saúde] Rompendo o capacitismo.

No episódio de hoje, Ana Darla, Karol e Vivianne conversam um pouco sobre o capacitismo e como podemos agir diante dessa dificuldades.

E aí, galera, sejam bem-vindos a mais um episódio do podcast metaverso da saúde, um podcast do contêiner saúde. Que é um projeto vinculado ao centro acadêmico de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco, é idealizado e orientado pelo professor Luiz Picelli. Eu sou Carol e estarei com vocês hoje pra conversar sobre um assunto muito importante que é o capacitismo.

Oi gente, eu sou Viviane.

E aí, galera, meu nome é Ana Darla. O tema hoje que a gente vai tratar com vocês, como Carol falou, é o capacitismo, que é algo que, infelizmente, ainda é muito predominante no nosso país, no mundo todo assim.

Em vários momentos do nosso dia, nas redes sociais e tal. Muita gente nem sabe direito da existência desse termo e trata como um exagero,  mi mi.

E o que seria esse capacitismo? Porque, apesar de atualmente, isso está sendo muito trabalhado nas escolas, nos ambientes sociais. Muita gente ainda não conhece como as meninas disseram, então o capacitismo é a discriminação da pessoa com deficiência. É quando você considera ela uma pessoa incapaz.

Exatamente como Viviane falou é  um tipo de preconceito com as pessoas com deficiência onde supõe que existe um padrão corporal onde uma pessoa diz que seria normal, aqui tem dois braços, duas pernas, que conseguem andar, consegue raciocinar, falar, interagir com outras pessoas. As funções fisiológicas normais do corpo, vamos dizer assim. E tudo que foge desse padrão seria. É diferente, as pessoas entendem isso como  diferentes delas e tem um certo tipo de preconceito por essa diferença.

Toda essa fuga desses padrões torna as pessoas inadequadas ou inúteis para as atividades na sociedade. Que se a gente parar para pensar, não é muito incluso todo tipo de atividade para todas as pessoas na sociedade, então algumas coisas são muito limitadas ainda. Alguns espaços são muito limitados e as pessoas os tratam dessa forma. Uma pessoa que é deficiente.

Pois é, e é importante lembrar que o termo correto para chamar essas pessoas é PCD. Que a pessoa com deficiência aí se torna totalmente errado você falar que a pessoa é deficiente, portador de deficiência especial, aleijado, retardado, tem vários termos. Tipo, demente, inválido, anormal, louco, deformado e entre outros milhões  que tem que a galera mete o pau mesmo, a falar assim. É, mas sim, pessoa com deficiência é utilizado para se referir a qualquer indivíduo que possui algum tipo de deficiência, seja ela física, mental, sensorial ou até mesmo intelectual. Essa condição pode estar presente desde o nascimento ou adquirida durante a vida.

Isso Carol , por exemplo. A gente vê uma pessoa que é tem epilepsia, não é episódios de epilepsia. A gente não deve falar que o fulaninho epiléptico é epilético. A gente deve falar com a pessoa com epilepsia. E além disso que tu citou, eu também lembrei das expressões capacitistas que todo mundo já usou no você todo mundo. Mas muita gente já usou alguma vez na sua vida até eu, inclusive antes de saber, o quão errado isso é como tem, tô cego de raiva, vou fingir demência ou quando a pessoa fala com alguém, essa pessoa não escuta direito, tá surdo? Então, tudo isso são expressões que a gente deve abolir do nosso vocabulário.

Outro termo também que não é muito conhecido pelas pessoas, é neuro divergente. Então, sim, essa denominação ela existe, é um termo que não se espantem caso vocês nunca tenham ouvido. Que se trata de neuro divergentes, é uma pessoa cujo desenvolvimento neurológico dela, ou os aspectos do seu processo neurológico são atípicos e o que seria isso é quando ela é diferente do padrão que existe em uma sociedade. E tudo isso vai englobar o quê? A neurodiversidade, por exemplo, 2 pessoas, elas podem ter altura e cor diferente do Sol.  Ou elas também podem aparentar tipo neurológico distinto uma da outra, porque nenhuma pessoa é igual a outra. Então isso são exemplos, como o autismo, a dislexia, o TDAH, então essas são algumas diferenças que essas pessoas têm no sistema neurológico delas.

Pois é,  alguns especialistas, eles até afirmam que o autismo não é uma doença, então ele não precisa de um tratamento ou de uma cura para e precisa ser encarado como um só mais uma característica das pessoas sabe, e não como uma doença. Isso vai fazer parte da identidade particular de cada um.

É, e trazendo para esse lado a gente pensa até na internet. Do lado positivo da internet do tiktok um aplicativo mais recente.Porque algumas pesquisas mostraram que ultimamente o termo é capacitismo viralizou lá no nas hashtag, com mais de 218.000.000 de compartilhamento, a gente também vê muitos vídeos informativos, vídeos bem didáticos, então isso está ajudando a diminuir esse capacitismo que a gente infelizmente ainda sofre na sociedade.

Agora a gente vai dar alguns exemplos de capacitismo que acontecem e são bem frequentes na sociedade, como por exemplo tratar uma pessoa com infantilidade, aquela pessoa, ela é deficiente, então ela não vai ter a capacidade de cuidar dela, vamos dizer assim, vou tratar ela como se ela fosse uma criança de colo. Então isso é um tipo de capacitismo, vamos dizer assim, uma forma de tratar uma pessoa com deficiência é uma forma errada. Ou você olhar para outra pessoa com síndrome de Down e tratar como se ela fosse uma criança, como se ela fosse incapaz de casar, ter emprego, ter filho, ter uma vida sexualmente ativa, e isso são coisas que essas pessoas, elas têm a capacidade de ter uma vida como todas as outras pessoas na sociedade. Agora vai depender também do contexto familiar, onde ela está inserida, porque muitas vezes a própria família acaba se atrapalhando nessa socialização dela com outras pessoas.

Exatamente, muita gente deve ficar surpresa quando vê uma pessoa com deficiência, com graduação, pós graduação, esse tipo de coisa, casada como Ana Darla falou, com filhos.Esse fato que ela trouxe da família é muito importante porque tem muitos, é PCD’s que não tenham acesso regular ao ensino como nós temos. Então tudo isso parte também da família deles.

Pois é. Sem contar nas pessoas que são preconceituosas, é com a questão das cotas e vagas de trabalho também para essas pessoas. Porque assim eles devem ser tratados com equidade. Além da igualdade. É importante uma legislação, porque se não fosse por ela, muitas pessoas assim não iriam conseguir um emprego e iriam está totalmente à mercê da sociedade.Porque não iriam conseguir um trabalho.

Não pela incapacidade delas, mas sim por preconceito, que não  teria alguém para dizer que você tem que empregar.

Por isso é importante ter uma legislação. Para que essas pessoas não fiquem assim totalmente à mercê. Então eu até anotei aqui que elas são garantidas pela lei 8213/91, que foi regulamentada em 2000, que é conhecida pela famosa lei das cotas.

Então eu vou explicar assim por cima para vocês, não é o que traria a lei das cotas para o mercado de trabalho.Então, se a gente tem aquela empresa, ela é obrigada a preencher os seus funcionários com a cota de pessoas com deficiência de 2 a 5%. A isso vai variar com o que vai variar com o tamanho dessa empresa. Então, se aquela empresa tem 200 empregados, 2% tem que ser PCD. Então 2% de 200 aí dá 4 funcionários. Se é uma empresa que tem até 500 empregados, então tem que ser 3%. Se tem 1000 empregados, 4% e a partir de 5%,  que é o máximo que a lei coloca, que é acima de 1000, 1001, 1002 funcionários, 5% tem que ser PCD.

E vale também ressaltar que o principal objetivo dessa medida é justamente garantir a inclusão social desses homens e dessas mulheres que têm algum tipo de deficiência e querem atuar no mercado de trabalho e no meio social de uma forma que garanta o respeito à integridade dessas pessoas, sem nenhum constrangimento. E é justamente por isso que essa lei existe. Então, apesar dessa lei existir há mais de 29 anos, não são todos os empresários ou todas as empresas que vão recrutar e garantir o cumprimento desta lei. Muitos deles dizem que desconhecem a obrigatoriedade dessa lei. Justamente porque são pessoas que não querem lidar com pessoas que têm algum tipo de deficiência dentro da empresa deles. Uma forma de preconceito isso dificulta muito essas pessoas que buscam por uma vaga para PCD.

Pois é, e essas vítimas de preconceito elas devem denunciar, tem muitos profissionais de direito que são especializados nisso e também esses canais de denúncia. Estima-se que no Brasil são 45,6 milhões os que possuem algum tipo de deficiência. Mas apenas 1% desse tanto está no mercado de trabalho e o resto. Sabe-se lá, né?

Alguns até são assegurados pelo BPC, mas não são todos. Também tem esse detalhe e alguns benefícios são garantidos por essa lei das pessoas com deficiência. Então eles têm isenção  de impostos, acesso ao transporte público gratuito, direito a meia-entrada em shows, jogos, cinemas, eventos culturais, museus.

Vale também ressaltar aquela cota de 10% que são vagas em cursos, por exemplo, do ensino superior ou técnico ou tecnológico, que garante esse atendimento prioritário em é prioritário em todas essas instituições e em todos os serviços também de atendimento público e privado.

E vocês devem estar se perguntando, como é que faz para ter acesso a isso, né? Primeiramente é necessário confirmar o diagnóstico por meio de um laudo médico legal que é emitido por um profissional de saúde que é habilitado no INSS.

Aí muita gente pensa, nossa, mas para que isso? Para que esse arrodeio todo, é só ele chegar e botar um currículo como todo mundo e não é bem assim, gente. O IBGE fez um levantamento e um dos dados que eles obterão foi que 45% dos PCD ‘s são empregados apenas por cumprimento da lei, sabe exigida pelo governo. Então a empresa só contratou porque tinha que contratar, tinha que ocupar aquela vaga aí, muita gente até diz, por exemplo, aí na faculdade, vamos supor que o curso de enfermagem do CAV tem 30 vagas estudando o exemplo, então 3 sejam para PCD. Se nenhum PCD se inscrever, se cadastrar naquela vaga, aí eles colocam pessoas da lista de espera, outro tipo de chamada, não sei, colocam pra dentro, mas a vaga tá lá, garantida, caso surja. Então, também tem outro problema desses lugares que a gente frequenta, faculdade ambiente, trabalho, o próprio dia a dia. Se na rua não é que também é a falta de acessibilidade para alguma infraestrutura, o problema de transporte adequado é, por exemplo, o nosso campo Zé. Aqui em Vitória eu vou dar um exemplo para quem ainda que conhece. Quando você já viram que dentro de Vitória de Santo Antão rodar um ônibus com acesso a cadeirantes. Não tem, não tem, não tem nenhum ônibus de linha mesmo.

Não tem, a própria cidade não é estruturada para receber uma pessoa com deficiência.

 Ela não é acessível de maneira alguma.

Nem os ambientes que a gente normalmente frequenta, por exemplo, o shopping daqui. Se uma pessoa, se uma pessoa com deficiência quiser assistir um filme, por exemplo, no cinema, não consegue subir.

 É bem complicado o acesso nas salas, não consegue subir. E no dia a dia, não é nas ruas, a gente vê as calçadas todas desiguais.

Quando tem calçada, viu? É bora, prefeito.

Eita a cobrança.

E uma coisa que vem mudando isso é como a gente vê muitos exemplos na internet, é introdução de emprego na área digital, como um influenciador também, que muitas pessoas com deficiência vêm ocupando esses espaços que antes não eram preenchidos. E a gente tem como exemplo a Pequena Lo, o Ivan Baron. Então esses e outros PC ds eles vêem lutando na internet contra esse capacitismo e também a favor da inclusão, como eles mostram no dia a dia de uma forma bem descontraída que eles têm direito, assim como todas as outras pessoas, eles conseguem ocupar tanto espaço no meio digital e outros também, todos aqueles que eles quiserem.

Pois é, tem um outro grande nome também na luta contra esse capacitismo é aquele cientista bem famoso, Stephen Hawking. Eu acho que é assim que se fala. Ele foi responsável pela maior descoberta da física, que são aqueles buracos negros. Eu não sei se vocês estão entendendo. Ele tinha esclerose lateral amiotrófica, que é uma doença neurológica e degenerativa que acaba atingindo os neurônios motores e promove uma atrofia muito forte nos músculos. Então ele viveu muito tempo com essa doença, mas isso não afetou a sua capacidade cognitiva.

Exatamente, isso é pra quem não assistiu, não conhece ele. Se vocês derem um Google, vocês acham várias informações e até tem um filme sobre a história dele.

Sim, vale muito assistir o filme é tipo assim, incrível.

Isso, A Teoria de Tudo, eu acho que é de 2014. Se não estou enganado. Não é muito antigo, não. Ele ainda estava vivo na época que lançaram um filme. Aí o filme mostra desde o início da vida dele, né? Que muita gente pensa, ele nasceu com os músculos atrofiados e não . O filme mostra no início  que ele andava, falava, estudava. Muito inteligente como a gente sabe, tinha uma vida sem nenhuma limitação no começo. Isso tudo veio acontecendo. Mas uma coisa que ele não deixou de fazer nunca na vida dele foi estimular sempre a pesquisa, o conhecimento.

É incrível esse filme.

Isso, e aí até o ator falou que quando foi pesquisar para fazer o filme, pesquisou sobre a vida dele, olhou as fotos viu aquele adolescente, que no início da Juventude andava e aos poucos ele também traz isso no filme como a doença vai surgindo na vida dele, atrofia até chegar ao ponto dele ficar na cadeira de rodas e não conseguir se movimentar. O caso dele é um caso, até assim à parte, se a gente for comparar com outros PCD s, porque ele teve todo um suporte tecnológico por ele ser um grande gênio como Carol falou. Ele teve todos recursos  para facilitar a vida dele. Tanto é que o diagnóstico dele foi de 2 anos, tipo 2 anos de vida depois do diagnóstico, daqui a 2 anos no máximo você morre, mas ele viveu aí até os 70 e poucos anos. Se eu não me engano, não sei ao certo. E também tem outra polêmica em torno do filme: o ator que interpreta ele é um ator sem deficiência. Muita gente tem esse questionamento, pessoas sem deficiência deveriam interpretar pessoas com deficiência no cinema, filmes, etc. Aí muita gente diz, quem vai interpretar, então deveria ser um espaço de inclusão das próprias pessoas com deficiências, atores com deficiência para interpretar, tem até uma novela da Globo. Eu não sei se a novela já acabou. Se ela ainda está passando, porque eu não acompanho, novela que tinha uma atriz que estava fazendo uma personagem cega. E também entrou em debate. Ela é cega? Ela não é cega, mas está fazendo uma personagem cega. E por que não colocou uma atriz cega?

Pois é, e aproveitando aqui a nossa onda de indicações de filmes para vocês, agora eu vou recomendar um outro filme que o nome dele é extraordinário. Ele é inspirado no romance com o mesmo nome. Eu acho que a maioria de vocês conhecem ou já assistiram e quem não assistiu, pode procurar. E para assistir é sobre um menino que nasce com deformação facial, o que fez que ele passasse por exatamente 27 cirurgias plásticas no rosto. E aos 10 anos, ele, pela primeira vez, frequentou uma escola, onde ele veio interagir com outras crianças e as crianças vieram interagir com ele também e vê assim, pela primeira vez, uma criança com deformação facial.

Isso até sofre muito preconceito no  filme, você assistiram também?

Ele  sentia muita vergonha também de frequentar a escola e as crianças perguntarem por que o rosto dele é daquela forma e muitas vezes ele não querer mostrar o rosto  para as outras crianças.

Ele usava um capacete de astronauta, teve um dia até que ele estava sem o capacete e tal. Aí o pai foi atrás. Não lembro direito essa parte do filme, mas teve uma parte que ele teve que encarar sem o capacete, então era uma criança sendo bombardeada com preconceito de outras crianças.Tinha até um amiguinho dele que se eu não me engano, tá gente faz muito tempo que eu assisti que eles estavam fantasiados para o Halloween e ele chegou e soltou alguma piadinha lá com preconceito. Só que ele não sabia quem era, né? Depois foi que ele veio descobrir que tinha sido esse amigo, então era o único amigo que ele tinha na escola e rompeu laços com ele. Então é um filme muito, muito interessante.

Então eu tenho também uma série para indicar para vocês que é de The Good Doctor, que é uma série da Globoplay. Ela passou até na Globo um dia desse aí. Ela é um drama médico e conta a história do personagem principal que é Shawn. Ele é autista e tem uma síndrome que é a síndrome de savant, que torna ele altamente inteligente e habilidoso. E o episódio piloto é todo sobre isso, sobre contratar um cirurgião autista, mesmo com todo o talento dele, os pacientes, os familiares, os colegas e supervisores desconfiam o tempo todo dele no trabalho. É minha gente, ele é um excelente profissional sempre com um diagnóstico certeiro, mas muitas vezes, quando ele ia falar as pessoas simplesmente não davam importância e não escutavam.

Isso, e até assim, quando ele errava, porque é normal todo mundo errar ainda mais  um médico recém formado, se não me engano, era residente alguma coisa assim, então nunca tratava assim o erro do médico recém formado, Shawn era o erro do autista Shawn. Então sempre trazendo essa sobrecarga.

E sim, gente, uma reflexão também que que a gente pode fazer não é se é difícil para os PCD’s, no ambiente de trabalho, assim, digamos, corporativo, essas coisas administrativo aí quando chega na área da saúde isso daí, triplica. Quadruplica, né? Nem sei exatamente quanto, mas sobe muito essa questão do preconceito sempre fica do eu vou confiar minha vida a um autista, um surdo  e etc, sei lá com paralisia cerebral, então sempre tem esse preconceito. É mais forte, digamos assim. É quando a gente traz isso para a área da saúde também é só mais um detalhe aqui que a gente quer trazer. Só para fechar é também sobre a questão das expectativas. quando a gente traz um filme como extraordinário, uma série como nego, doutor, um filme como A Teoria de Tudo, entre outros também que tem por aí, a gente vira para a pessoa com deficiência e ou trata eles como incapazes ou como superdotados. Então alguns, como foi o caso do Shawn que ele tinha realmente A síndrome de savant, que deixava ele mais habilidoso, mas não quer dizer que todo autista tem altas habilidades, sabe? Então, isso também que a gente tem que trazer é essa super expectativa que a gente vê às vezes, como por exemplo, o Messi. Vocês viram isso? Não é que disseram ao Messi, é autista, mas ele não tem diagnóstico fechado, não tem também a família dele, afirma, né, que ele não é autista. A gente não sabe realmente até onde isso é verdade, de até onde isso não é. Mas o médico que acompanha eles a vida inteira, a família afirma que ele não é mais gira, aquele comentário em torno do Messi é autista, por ele ser altamente habilidoso no futebol. Então, a gente também tem esse lado, digamos assim, sabe?

E agora a gente trouxe algumas verdades, cada uma de nós com os responsáveis por trazer 2 sobre os PCD, o ambiente de trabalho. O primeiro, existem poucos PCD’s em busca de emprego? Mito. Os PCD’s procuraram emprego como todos nós, e não, há uma pouca procura. É uma baixa empregabilidade por parte dos empregadores, como a gente já falou hoje. Segundo relacionamento com PCD ‘s é difícil? Mito precisa nem falar que a gente trazer que se relacionar com PCD é difícil, já é um preconceito que a gente tá colocando em cima deles, então é isso.

Outra coisa que a galera diz também é que os PCD’s não tem qualificação para o mercado de trabalho, então isso é mito. Antigamente, pode até ter sido verdade, mas hoje em dia não é mais, graças à lei de cotas, que inclui as pessoas no ensino superior. Então é mito. Outro também, é que a contratação de PCD’s custa muito caro para as empresas e isso é parcialmente verdade. Não é que os PCD’s custam caro, mas que aquelas empresas que não têm acessibilidade vão ter que se adequar a isso, então os empregadores têm que fazer reformas, mas assim, pensem comigo sempre deveria ter acessibilidade, pois também os clientes podem ser PCD’s.

Agora, outro aqui PCD’s  não podem ser cobrados como os demais? Mito. Todos os precedentes no ambiente de trabalho, eles podem ser cobrados, assim como todas as. É como todos os outros funcionários dentro de uma empresa. PCD’s não podem ser demitidos? Mito também. As pessoas com deficiência, elas estão sujeitas a demissão, assim como todas as outras. No momento da contratação, até o momento, é onde uma pessoa é demitida. Ela está ali sujeita a qualquer punição ou coisa do tipo. Desde o momento em que ela assinou contrato, vão dizer que está dentro de uma empresa que tem as mesmas normas para ela e para todos os outros funcionários.

Então, gente, é isso, a gente vai ficando por aqui. Espero que vocês tenham se conscientizado um pouco mais e aprendido também conosco;

Assistam o nosso podcast.

Exatamente. Escutem os episódios antigos. Caso não tenha escutado, estão todos ótimos e vamos ficando por aqui. Tchauzinho.

Tchau galera, tchau.

Epa, epa, epa. Antes de deixar, definitivamente. Lembrem de seguir o nosso Instagram, @contêinersaúde e divulguem bastante os episódios com os amiguinhos familiares e com quem mais vocês tiverem vontade, certo? Então é isso. Agora, tchau de verdade.

 Episódio: Rompendo o capacitismo.
 Apresentação: Ana Darla, Karol e Vivianne.                                Coordenação: Luiz Miguel Picelli Sanches     

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